28.3.09

Baleia

Ilhéu da Baleia e Ponta da Barca, Graciosa
Nos Açores até as ilhas têm forma de baleia :)

15.3.09

Pico Branco

Pico Branco, Porto Santo
O Pico Branco deve ser dos locais mais interessantes do Porto Santo. E é impressionante a quantidade de líquenes que se acumula em algumas rochas que chegam a criar "barbas" e longas "cabeleiras".

3.3.09

Denúncia ambiental

Gruta dos Balcões, Terceira, Açores
Lembro-me agora de mais uma situação condenável criada pela nova tabela de preços do ICN. A denúncia ambiental de muitas situações vividas nas APs e no DPM passa a ser enormemente dificultada. Não li nada acerca deste ponto e acho que será um dos mais preocupantes. Porquê? Imaginemos uma situação de violação da lei, por exemplo o despejo de resíduos dentro de uma destas áreas protegidas geridas pelo ICN. Ou uma situação tão ou mais grave mas se calhar até legal, por exemplo, a laboração de pedreiras que ponham espécies em perigo. Uma das armas que qualquer ambientalista tem, talvez a mais eficaz, é a denúncia à comunicação social. Já me aconteceu o ICN não responder a algumas situações que lhes comuniquei e vi-me "forçado" a denunciá-las à televisão (por exemplo a luta Pedreiras vs. Anapistula na Arrábida que a pequena aranha continua a perder dia a dia).
Hoje em dia talvez fosse impossível fazer algo como a reportagem mencionada. Para filmar dentro de uma área protegida uma equipa de televisão tem agora de pedir autorização. Quando a conseguir terá de pagar e só depois poderá filmar dentro da AP. No tempo que isto leva será que o atentado já passou? E claro, se a autorização demorar 2 anos (como já me aconteceu para conseguir autorização para fazer estudos científicos) será que um órgão de comunicação social está disposto a esperar? Uma notícia com meses ou anos ainda é notícia? Ou será que este mesmo órgão estará disposto a pagar as eventuais multas que o ICN lhes passe por filmarem atentados ambientais sem autorização?
Não sei se o ICN quer limitar a liberdade de imprensa e informação da população mas indirectamente é, sem dúvida, o que se passa actualmente. Será esta situação sustentável ou sequer legal/constitucional?